Manual do Administrador e Usuário
Outubro/2018
Este documento é voltado aos administradores da plataforma SIPPulse.
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Índice:
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Veja também:
Introdução
As plataformas SIPPulse PBXIP (PTXH e PTXS) é uma solução voltada para a implantação de serviços de telefonias em redes privadas. Tais serviços incluem desde acesso básico da rede pública e para rede pública até serviços avançados como siga-me, chefe-secretária, mobilidade estendida, etc.
Há duas implantações possíveis para a plataforma PBXIP SIPPulse, conforme a forma de implantação.
PTXH: destinada a operações de telefonia em nuvem, normalmente oferecidas por operadoras STFC ou ISP. A plataforma é multidomínio o que permite operações para múltiplos clientes de forma independente.
PTXS: é utilizada em projetos de redes privadas exclusiva para uso da empresa contratante. Tipicamente instalada no datacenter do cliente ou em nuvens privadas, também suportando o recurso de multidomínio. O PTXS pode ainda ser fornecido na modalidade HW Appliance.
Arquitetura
Arquitetura de Tecnologia
A arquitetura da plataforma PBXIP da SIPPulse permite sua implantação de forma bastante flexível. A plataforma pode ser fornecida como softappliace ou hardappliance.
O modelo hardappliance permite a implantação da plataforma em múltiplas localidades distribuindo os serviços de acordo com a demanda e, integrado ao PCRT SCRT, o roteamento entre localidades de acordo com as rotas mais econômicas disponíveis. O uso desta abordagem requer estudo viabilidade e distribuição de recursos antes de sua implantação.
Do ponto de vista funcional, a arquitetura oferecida pela SIPPulse disponibiliza uma série de recursos que facilitam o acesso de serviços a seus usuários, clientes e introduzem a possibilidade de integração da plataforma com outros recursos.
A plataforma SIPPulse PBXIP trabalha com arquitetura B2B (Back to Back) que interpreta toda a sinalização enviada e gera um novo pacote de sinalização ao encaminhar uma sinalização. Este modelo garante a consistência dos serviços e o torna menos suscetível a erros de sinalização oriundos de problemas de rede ou mesmo de falta de padronização de sinalização nos terminais de usuários do ambiente, bem como permite o uso em ambientes heterogêneos
Independente desta capacidade, a SIPPulse recomenda a padronização dos terminais de usuários bem como a qualificação do ambiente de rede antes da oferta de serviços. A qualidade dos serviços poderá ficar comprometida em redes de dados mal gerenciadas. , tornando-o ideal para oferta de serviços de PABX em nuvem.
Além do mais o modelo B2B suporta maior nível de sofisticação de serviços sofisticados, como por exemplo o uso de WebRTC nativo. O ambiente conta com os seguintes recursos especiais, disponíveis conforme a licença contratada:
Suporte a WebRTC
Softphone desktop WebRTC
Fila
URA
Normalmente os serviços são configurados a partir de um ambiente central, porém conforme a demanda, em especial no modelo PTXS, será possível implantar um ambiente híbrido, com servidores distribuídos. Esta opção depende de projeto específico e pode ser feita para aumentar a eficiência econômica da operação dos serviços.
Arquitetura de Serviços
A plataforma SIPPulse PTXS trabalha com três níveis de acesso aos serviços, desenhados para facilitar a gestão e uso dos serviços:
Serviços de Administração e Operação
Serviços de Super-usuário.
Serviços de Usuário
Os serviços de Administração e Operação são aqueles executados pelo administrador do sistema responsável por garantir o devido acesso aos usuários, definir regras de utilização e serviços comuns a todos os usuários. Este acesso trata do portal do provedor do do PBX.
O Super-usuário é responsável por gerenciar a utilização de serviços de um grupo de usuários a ele subordinados pelo administrador do sistema. A definição de permissões dos Super-usuários será feita no ato do cadastro deste, pelo Administrador Master, e irá alterar a disponibilidade de recursos que o mesmo poderá administrar. O Sistema é bastante flexível na definição dos recursos disponíveis e por isso recomendamos que antes do cadastro de usuários crie-se uma matriz de permissões para facilitar a gestão e evitar uso indevido dos sistemas. Verifique na seção "Grupo de Administradores" como criar perfis específicos para cada necessidade.
O sistema conta com uma interface de gestão padrão, descrita neste manual e, opcionalmente apresenta interfaces gráficas diferenciadas para usuários e Super-usuários. Estas interfaces apresentam recursos adicionais e estão descritas no manual
Já o usuário terá acesso somente aos serviços tomados por si, podendo apenas configurar recursos de uso individual.
Projetos Especiais
A flexibilidade da plataforma SIPPulse PBXIP permite sua operação em ambiente híbrido com a plataforma PCRT para redes corporativas de grande porte. Esta composição permite por exemplo, que usuários do serviço em uma cidade faça chamadas para números públicos através da rede interna de dados, reduzindo custos com serviços externos e melhorando a gestão dos serviços e consumo.
Recursos Disponíveis
A Plataforma PTXH/`PTXS oferece os seguintes recursos que serão disponibilizados aos usuários conforme decisão do administrador do sistema.
| Permite aos administradores dos serviços a qualificação dos serviços serem oferecidos por perfil de usuário e por usuário. |
| Permite aos usuários definirem serviços e algumas funcionalidades a utilizarem |
| Permite gravar recados por ramal |
| Permite que usuários definam número de transferência em caso de não atender |
| Permite que usuários definam número de transferência em caso de ramal ocupado |
| Permite definir grupo de ramais que irão tocar concomitantemente para chamadas entrante |
| Apresenta o ramal como indisponível, ou transfere para caixa postal, se esta estiver ativa |
| Regras de roteamento entrante de acordo com o horário. |
| Permite definir regras sobre tipos de chamadas que cada usuário ou perfil tem direito a fazer |
| Suporta comunicação por vídeo chamada end-to-end. |
| Permite ao usuário criar lista de números (ou prefixos) bloqueados para recebimento de chamado ou execução |
| Define hora de funcionamento para cada ramal |
| Permite definir grupos de ramais onde um ramal pode capturar chamadas entrantes para outros ramais |
| Permite a transferência de chamadas entre ramais ou números externos (de acordo com a permissão de chamadas) |
| Permite definir grupo de ramais que irão tocar concomitantemente para chamadas entrante |
| Permite que um ramal seja definido como secretária sendo notificada e autorizado a atender o ramal chamado |
| Permite associar usuários à regras de chamada conforme o numero de destino |
| Sistema oferece APIs de integração |
| Permite o uso de dispositivos de câmera remota, alarmes, porteiros eletrônicos, integrado à rede de telefonia privada. Pode requerer geração de APIs especificas para distribuição das informações. Requer homologação especifica por tipo de end point (custo extra) |
| Permite a criação de múltiplas salas de conferência na qual usuários podem conectar-se interna ou externamente (requer configuração de DID) |
| Permite definir regras sobre tipos de chamadas que cada usuário ou perfil tem direito a fazer |
| Suporta comunicação por vídeo chamada end-to-end. |
| Permite ao usuário criar lista de números (ou prefixos) bloqueados para recebimento de chamado ou execução |
| Define hora de funcionamento para cada ramal |
| Permite definir grupos de ramais onde um ramal pode capturar chamadas entrantes para outros ramais |
| Permite a transferência de chamadas entre ramais ou números externos (de acordo com a permissão de chamadas) |
| Permite alternar entre duas chamadas, sem estabelecer conferência. |
| Permite criação de ambientes individualizados por cliente |
| Permite verificar últimos números chamados e recebidos |
| Permite acionar monitoramento de atividade em outro ramal, para rediscagem automática. |
| Permite atribuição de senha para ramal |
| Permite a conexão de serviços através de navegadores |
| Permite que um usuário entre em uma chamada entre dois outros usuários. |
| Permite monitorar chamadas entrantes e saintes a partir de um aparelho definido, sobre um grupo de ramais |
| Permite um usuário logar-se em outro ramal para fazer e receber chamadas |
| Permite a gravação de ligações por usuário |
| Permite o acesso de informações do ramal através de portal WEB |
| Permite o uso de navegadores compatíveis para fazer ou receber chamadas telefônicas de rede publica |
| Permite segurar chamadas entrantes caso o ramal esteja ocupado, controlando no modelo de distribuição |
| Permite a gravação de mensagens específicas e música de espera pelo administrador dos serviços |
| Monitora chamadas em URA e Fila de Atendimento |
| Permite que um usuário entre em uma chamada entre dois outros usuários. |
| Permite monitorar chamadas entrantes e saintes a partir de um aparelho definido, sobre um grupo de ramais |
Fluxo de configuração
Configuração do do tech prefix no softswitch: Esta configuração deve ser feita no softswitch, ou qualquer equipamento que irá receber as chamadas do PBX, para que identifique as chamadas vindas do novo domínio.
Cadastro do novo domínio: Como a plataforma é totalmente orientada à domínios, o cadastro do novo domínio possibilita o cadastro de novos recursos.
Cadastro dos assinantes: Nesta etapa são cadastrados os ramais do sistema, que serão utilizados pelos usuários
Configuração das facilidades: As facilidades representam os serviços de mídia do PBX, e são opcionais em uma operação. As facilidades devem ser configuradas seguindo uma lógica, quando há interação entre as mesmas.
Fila de Atendimento, Hunt Group e Conferência: Estas três facilidades são vinculadas diretamente aos ramais. Portanto podem ser configuradas de acordo com a necessidade sem necessidade de ordem.
URA: Uma URA pode encaminhar uma chamada diretamente para um ramal ou para outras facilidades do sistema. Sendo assim, uma URA deve ser cadastrada somente após as facilidades que serão acessadas por essa URA serem criadas.
Time Routing: Assim como uma URA, um Time Routing, normalmente, encaminha chamadas para outras facilidades, principalmente para outras URAs. Desta forma, normalmente esta facilidade é a última a ser configurada.
Cadastro dos DIDs: Os DIDs devem ser a última etapa da configuração do PBX, visto que eles encaminham as chamadas para as facilidades ou para os ramais, portanto, todas as facilidades já devem estar criadas para que um DID possa ser configurado corretamente.