Configuração do PGWS - SBC 3.4


 

Toda a configuração operacional do PGWS como SBC é feita através da interface web de gerenciamento. Apenas para o módulo Proxy e SIP-I, as configurações referentes aos IPs e portas do serviço são feitas durante a instalação do componente.

A autenticação na interface de gerenciamento é feita por usuário e senha, que são entregues ao final da instalação do produto. Caso haja perda dos dados de acesso, deve ser aberto um ticket de suporte com a equipe da SIPPulse a fim de reconfigurar a senha. Por se tratar de um componente responsável somente pelo roteamento de chamadas, não existe níveis de administradores, portanto todos os usuários do sistema podem fazer qualquer alteração.

O endereço para acessar a interface de gerenciamento é: http://IP-DO-PGWS:8080/sbc e a primeira vista será a figura abaixo:

Após realizar o login, a tela inicial será o dashboard de monitoração do PGWS, mais informações sobre o dashboard a seguir neste manual.

O acesso ao menu de opções de configuração é feito no botão


, no canto superior esquerdo. Ao clicar neste botão, aparecerá o menu a seguir:

 

Servidor SIP

Nesta tela é feita a configuração dos servidores SIP que terão comunicação com o PGWS, a partir destas informações o PGWS saberá se tratará de uma chamada entrante ou sainte. Para o módulo SBC B2B, toda chamada que vier de um IP cadastrado como um servidor SIP, é tratada como chamada sainte, todas as outras, são consideradas entrantes. Já para o módulo Proxy, o servidor SIP deve ser atribuído a um servidor de despacho, que será explicado posteriormente.

Ao clicar no menu, serão listados os servidores SIP cadastrados, conforme imagem abaixo:

Clicando em adicionar, aparecerá um pop-up com os campos para inserir as informações do servidor.

Neste pop-up deverá ser inserido um nome para identificação, o IP e a porta que este servidor SIP está funcionando. Caso seja necessário, para editar um servidor existente, basta clicar no ícone

que o mesmo pop-up aparecerá.

SBC Proxy

O SBC Proxy já vem pré-configurado em relação aos dados de ambiente (IPs, portas, etc), já as alterações funcionais são feitas através da interface web de gerenciamento. 

Nesta seção será mostrada a configuração funcional do módulo SBC Proxy do PGWS. Qualquer alteração dos dados de ambiente deve ser feita pela equipe de suporte da SIPPulse atraveś de um ticket na plataforma Tracker.

Configurações Gerais

O PGWS SBC Proxy possui duas opções de configurações funcionais, uma sendo a configuração das faixas de IP que devem ser liberadas (opcional) e outra sendo os servidores de despacho, que receberão as chamadas dos clientes que se conectam via o PGWS SBC Proxy.

Liberação de IP

O sistema permite definir quais faixas de endereço podem fazer registro de usuários e enviar chamadas pelo PGWS SBC Proxy. Quando este recurso está ativado, os pacotes recebidos de faixas de endereço que não estiverem cadastradas, serão descartados.

Este recurso é ativo quando a opção Ativar estiver marcada e as configurações carregadas. Quando o recurso estiver ativado, o PGWS irá rejeitar qualquer requisição de IPs e/ou redes que não estiverem configuradas.

Para adicionar um IP na lista de IPs liberados, basta clicar no botão Adicionar referente à este módulo. Surgirá um pop-up solicitando as seguintes informações:

Endereço: Endereço IP que deverá ser liberado

Porta: Porta de origem do dispositivo do cliente. Para liberar todas, basta inserir 0

Mascara: Mascara de subnet.

Protocolo: Protocolo de transporte que deverá ser liberado

Dispatcher (Despacho para servidores Internos)

O PGWS SBC Proxy faz, automaticamente, o balanceamento de carga de servidores SIP, para isto basta cadastrar os servidores no sistema Dispatcher e definir o peso de cada servidor.

A opção de limitação de chamadas simultâneas, limita a quantidade de chamadas em todo o módulo Proxy, prevenindo que tenha uma sobrecarga nos links de dados, degradando a qualidade das chamadas.

Para adicionar um servidor SIP na lista de despacho, basta clicar no botão Adicionar referente à este módulo. Surgirá um pop-up solicitando as seguintes informações:

Nome: Nome do servidor SIP previamente cadastrado

Endereço: Endereço IP do servidor SIP (para consulta)

Porta: Porta de rede do servidor SIP (para consulta)

Peso: Peso para distribuição de carga entre os softswitches

Estado: Ativo, Inativo e Probing. No caso de Probing, o softswitch é automaticamente desabilitado em caso de falhas de comunicação.

Suporte à CODECs

O módulo Proxy é agnóstico aos CODECs não necessitando nem possibilitando transcodificações. Desta forma suporta quaisquer CODECs de vídeo e áudio disponíveis no mercado.  O sistema também é agnóstico a criptografia no padrão SRTP (Secure Real Time Protocol) com troca de chaves por descrição de sessão (SDES).

PGWS SBC B2B

Nesta seção será mostrada a configuração do módulo B2BUA (Back to Back User Agent) do SBC.

Interfaces

As interfaces são referentes às interfaces de rede do servidor em que o PGWS está instalado. Nestas interfaces são configurados como o Back-to-Back-User-Agent (B2BUA) do SBC B2B deve operar. 

Existem dois tipos de interfaces, a INTERNA e as EXTERNAS. A interface INTERNA é referente à interface que está conectada à mesma rede do servidor SIP e somente UMA interface interna poderá ser configurada. Já as interfaces EXTERNAs são referentes às interfaces em que serão conectadas as operadoras e/ou gateways de mídia.

O sistema necessita, OBRIGATORIAMENTE, que pelo menos, uma interface INTERNA seja criada. Somente assim terá um serviço SIP disponível para tratar as chamadas. Sem a criação das interfaces, não será possível adicionar novas rotas.

Ao clicar no menu, serão listadas as interfaces cadastradas, conforme imagem:

Ao adicionar uma interface, aparecerá a seguinte janela:

Nesta interface são configurados:

  • Nome: Nome de identificação da interface

  • Tipo: Se Interna ou Externa

  • Endereço IP: Endereço IP da interface, onde o SBC irá operar

  • Porta: Porta de rede que o SBC deverá operar

  • Habilitar 100rel: Habilitar o uso do 100rel (PRACK)

  • Expiração de sessão: Habilitar SIP Session Timer e definir o tempo mínimo de sessão

  • Timeout de RTP: Segundos antes de desconectar uma chamada sem RTP

  • Timeout de RTP em hold: Segundos antes de desconectar uma chamada que ficou em hold

  • Cabeçalho Compacto: Habilita o uso de cabeçalhos SIP compactos, a fim de economia de banda

  • Ativar Homer: Ativa o espelhamento do tráfego SIP que passar por esta interface.

  • CODECs de Entrada: Lista de CODECs aceitos nas chamadas que entram por essa interface

  • CODECs de Saída: Lista de CODECs aceitos nas chamadas que saem por essa interface, não é recomendável o uso de mais de quatro CODECs para não exceder a MTU da rede.

  • Habilitar TLS: Habilita a criptografia de sinalização na interface (SIPS)

  • Apenas TLS: Desabilita a sinalização sem criptografia, deixando apenas o SIPS habilitado

  • Porta: Porta em que o serviço irá escutar o SIPS

  • Versão: Versão do TLS

  • Diretório: Caminho completo para o diretório onde está o certificado para TLS

  • Pass-Phrase: Senha para o certificado TLS, quando houver.

Uma vez que as interfaces estiverem configuradas basta salvá-las e carregá-las para que o PGWS opere com estas interfaces.

Qualquer alteração feita em uma INTERFACE só entrará em vigor quando a mesma for recarregada. IMPORTANTE: Ao recarregar as alterações, todas as chamada ativas nesta INTERFACE serão DESLIGADAS.

PIPES SIP

Esta seção trata dos pipes de chamadas saintes, ou seja, chamadas vindas de um servidor SIP. Conforme mencionado no capítulo 4, Arquitetura do SBC, os PIPES são dutos que facilitam o roteamento de chamadas no PGWS, sendo que a seleção de rota é feita através da porta de destino da sinalização.

No servidor SIP, cada pipe deve ser configurado como um novo gateway, tendo como destino o IP da interface interna do PGWS e a porta referente ao PIPE.

Ao acessar o menu de PIPES SIP, todos os pipes cadastrados são listados.

Clicando em Adicionar, a seguinte página será apresentada:

O pipe define os seguintes parâmetros:

  • Nome: Nome de identificação do PIPE

  • Porta: Porta que selecionará o Pipe

  • Interface de Destino: Interface que enviará a chamada para o gateway

  • Endereço IP: Endereço IP do gateway/operadora

  • Username: Nome do usuário para autenticação por digest

  • Senha: Senha de autenticação por digest

  • Chamadas Simultâneas: Limite de chamadas simultâneas para o PIPE, para ilimitado basta inserir 0

  • Registar: Habilita, ou não, o registro na operadora.

  • Mídia: Normal, Proxy ou Bypass. Onde:

    • Normal: O SBC fará o tratamento de mídia, com possibilidade de transcodificação

    • Proxy: A mídia passará pelo SBC, porém o mesmo fará somente um proxy de mídia, ou seja, ele não fará nenhum tratamento.

    • Bypass: A mídia não passará pelo SBC, ela trafegará diretamente entre o servidor SIP e o gateway

  • Codecs: CODECs aceitos pelo gateway/operadora. Não é recomendável o uso de mais de quatro CODECs para o tamanho do pacote não exceder a MTU. Esta configuração sobrescreverá a configuração de CODECs da interface destino para este PIPE.

  • Usuário no From: Usuário no From Header do SIP (opcionalmente exigido pelas operadoras)

  • Domínio no From: Domínio no From Header do SIP (opcionalmente exigido pelas operadoras)

  • Proxy: IP do Proxy de saída

  • Failover: IP do servidor secundário da operadora (quando disponível)

  • Ping: Tempo entre os Pings SIP (OPTIONS) para testar a operadora. Caso o servidor da operadora não responda, ele é automaticamente desabilitado no SBC.

  • Ring Falso: Habilita o ring falso para o PIPE

  • Habilitar TFPS: Habilita a consulta ao serviço SIP Pulse TFPS para prevenção de fraudes em telefonia. Para mais informações sobre esse serviço, entre em contato com a  SIP Pulse.

  • Ativar Homer: Ativa o espelhamento dos pacotes SIP para um servidor Homer, para armazenar SIP Traces. O servidor Homer deve ser configurado na aba Configurações do Sistema.

  • CPA: Habilita a análise do áudio das chamadas para análise, desligando a chamada e informando o motivo em um cabeçalho SIP. A detecção ocorre nos primeiros segundos das chamadas, a fim de evitar cobrança em uma chamada inválida.

    • FAX: Identifica sinal de portadora de FAX

    • Caixa postal: Identifica os bipes de caixa postal e secretária eletrônica

    • Ring em atendimento: Identifica o áudio de ring em chamadas que receberam a sinalização de atendimento, evitando cobrança por chamadas que ainda estão em ring.

  • CLI Randômico: Vincula uma lista de callerid randômico ao pipe.

  • Manipulação de A: Adiciona os perfis de manipulação do número do originador previamente cadastrados

  • Manipulação de B: Adiciona os perfis de manipulação do número de destino previamente cadastrados

  • Manipulação TFPS: Em caso de consulta ao serviço do TFPS, pode ser necessário fazer ajustes no número discado para entrar no padrão exigido pelo serviço. Esta opção adiciona os perfis de manipulação para o TFPS previamente cadastrados.

Uma vez o PIPE definido basta salvá-lo e carregá-lo para que a operação comece imediatamente. No softswitch basta configurar o IP e porta do pipe para enviar tráfego de forma transparente para a operadora.

Qualquer alteração feita em PIPE só entrará em vigor quando o mesmo for recarregado. IMPORTANTE: Ao recarregar as alterações, todas as chamada ativas neste PIPE serão DESLIGADAS.

PIPES SIP Entrada

Os pipes SIP de entrada fazem o tratamento das chamadas entrantes no PGWS. Por padrão, o PGWS entrega todas as chamadas entrantes (que não originam de um servidor SIP) para os servidores SIP configurados, de forma sequencial na ordem em que os mesmos foram cadastrados.

Porém, em alguns casos pode ser necessário fazer um tratamento específico nas chamadas entrantes, o que é possível com os PIPES SIP de entrada.

Ao acessar este menu, serão listados todos os PIPES SIP de entrada configurados:

Ao adicionar um novo, a seguinte tela será exibida:


Onde:

  • Nome: Nome de identificação do PIPE SIP Entrante

  • Endereço origem: Endereço IP que enviará chamada para ser tratada neste PIPE

  • Interface de Destino: Interface que enviará a chamada servidor SIP

  • Endereço: Endereço IP do servidor SIP que deverá receber esta chamada

  • Chamadas Simultâneas: Limite de chamadas simultâneas para o PIPE, para ilimitado basta inserir 0

  • Mídia: Normal, Proxy ou Bypass. Onde:

    • Normal: O SBC fará o tratamento de mídia, com possibilidade de transcodificação

    • Proxy: A mídia passará pelo SBC, porém o mesmo fará somente um proxy de mídia, ou seja, ele não fará nenhum tratamento.

    • Bypass: A mídia não passará pelo SBC, ela trafegará diretamente entre o servidor SIP e o gateway

  • Codecs: CODECs aceitos pelo gateway/operadora. Não é recomendável o uso de mais de quatro CODECs para o tamanho do pacote não exceder a MTU. Esta configuração sobrescreverá a configuração de CODECs da interface destino para este PIPE.

  • Repassar From: Repassa o cabeçalho From recebido para o destino

  • CPA: Habilita a análise do áudio das chamadas para análise, desligando a chamada e informando o motivo em um cabeçalho SIP. A detecção ocorre nos primeiros segundos das chamadas, a fim de evitar cobrança em uma chamada inválida.

    • FAX: Identifica sinal de portadora de FAX

    • Caixa postal: Identifica os bipes de caixa postal e secretária eletrônica

    • Ring em atendimento: Identifica o áudio de ring em chamadas que receberam a sinalização de atendimento, evitando cobrança por chamadas que ainda estão em ring.

  • CLI Randômico: Vincula uma lista de callerid randômico ao pipe.

  • Manipulação de A: Adiciona os perfis de manipulação do número do originador previamente cadastrados

  • Manipulação de B: Adiciona os perfis de manipulação do número de destino previamente cadastrados

Note que a interface e o endereço do destino não, necessariamente, precisam ser o de um servidor SIP configurado. Com isto, é possível que o SBC envie chamadas entrantes para servidores que não estão autorizados a enviar chamadas para ele, dando a capacidade deste componente tornar um nó central de roteamento.

Quando uma chamada de um PIPE SIP Entrante é enviada para um servidor softswitch (como o SIPPulse PCRT ou PSWC), com o IP do PGWS cadastrado como um Gateway do tipo SBC (vide manual do SIPPulse PSWC/PCRT), o IP de origem da chamada é encaminhado para o softswitch através de um cabeçalho SIP específico, tornando o SBC B2B transparente na autenticação por IP do CONECTe. Com esta funcionalidade, é possível fazer tratamento de chamadas oriundas de clientes e não só de fornecedores através do PGWS.

Uma vez o PIPE definido basta salvá-lo e carregá-lo para que a operação comece imediatamente.

PIPEs E1

O PGWS possui um módulo de comunicação nativo com os placas E1³, desta forma, é possível unir a interoperabilidade de meio de comunicação destes equipamentos com as funcionalidades e facilidade de configuração do PGWS.

Ao acessar a tela de PIPE E1, os PIPES já cadastrados serão listados



Para configurar um PIPE E1, o gateway E1  já deve estar previamente configurado, através da interface de configuração provida pelo fabricante. Nesta configuração será definido o IP de comunicação de cada módulo E1 e as configurações específicas de cada Link E1 (protocolo de sinalização, CRC4, etc).

Uma vez em que os Links E1 estão devidamente configurados na interface de gerenciamento do gateway EI, eles aparecerão para configuração na interface do PGWS. A partir deste ponto, a configuração é semelhante a de um PIPE SIP (sessão 5.3).

Ao adicionar um novo PIPE E1, a seguinte tela será apresentada

Onde:

  • Nome: Nome de identificação do PIPE E1

  • Porta: Porta que selecionará o Pipe

  • Interface de Destino: Link E1 que encaminhará a chamada

  • Chamadas Simultâneas: Limite de chamadas simultâneas para o PIPE, para ilimitado basta inserir 0

  • Profile: Adiciona um profile com tratamentos específicos para o PIPE

  • Ring Falso: Habilita o ring falso para o PIPE

  • Habilitar TFPS: Habilita a consulta ao serviço SIP Pulse TFPS para prevenção de fraudes em telefonia. Para mais informações sobre esse serviço, entre em contato com a  SIP Pulse.

  • Ativar Homer: Ativa o espelhamento dos pacotes SIP para um servidor Homer, para armazenar SIP Traces. O servidor Homer deve ser configurado na aba Configurações do Sistema.

  • CPA: Habilita a análise do áudio das chamadas para análise, desligando a chamada e informando o motivo em um cabeçalho SIP. A detecção ocorre nos primeiros segundos das chamadas, a fim de evitar cobrança em uma chamada inválida.

    • FAX: Identifica sinal de portadora de FAX

    • Caixa postal: Identifica os bipes de caixa postal e secretária eletrônica

    • Ring em atendimento: Identifica o áudio de ring em chamadas que receberam a sinalização de atendimento, evitando cobrança por chamadas que ainda estão em ring.

  • CLI Randômico: Vincula uma lista de callerid randômico ao pipe.

  • Manipulação de A: Adiciona os perfis de manipulação do número do originador previamente cadastrados

  • Manipulação de B: Adiciona os perfis de manipulação do número de destino previamente cadastrados

  • Manipulação TFPS: Em caso de consulta ao serviço do TFPS, pode ser necessário fazer ajustes no número discado para entrar no padrão exigido pelo serviço. Esta opção adiciona os perfis de manipulação para o TFPS previamente cadastrados⁴.

Uma vez o PIPE definido basta salvá-lo e carregá-lo para que a operação comece imediatamente. No softswitch basta configurar o IP e porta do pipe para enviar tráfego de forma transparente para a operadora.

Qualquer alteração feita em PIPE só entrará em vigor quando o mesmo for recarregado. IMPORTANTE: Ao recarregar as alterações, todas as chamada ativas neste PIPE serão DESLIGADAS

 

3.  Verifique com a SIPPulse a lista de equipamentos compatíveis.

 4. Consulte a equipe SIPPulse para disponibilidade do TFPS

 

PIPEs E1 de Entrada

O PIPE E1 de Entrada é uma extensão dos PIPEs E1, onde os Links também já devem estar previamente cadastrados nos equipamentos Gateways E1. Uma vez configurados, os Links estarão disponíveis para configuração na interface do PGWS.

As chamadas entrantes a partir de um Link E1 também possuem um tratamento específico. Porém não existe um roteamento padrão para este tipo de chamada, ou seja, todos os links devem ter uma configuração específica para poder receber chamadas. E diferentemente do PIPEs de entrada SIP, as chamadas vindas Links E1 só poderão ser encaminhadas para servidores SIP previamente cadastrados.

Ao entrar no menu dos PIPEs E1 de Entrada, todos os PIPEs já cadastrados serão listados

Ao clicar em adicionar, a seguinte tela será exibida

Onde:

  • Nome: Nome de identificação do PIPE E1 Entrante

  • Link E1: Link E1 que irá receber as chamadas

  • Chamadas Simultâneas: Limite de chamadas simultâneas para o PIPE, para ilimitado basta inserir 0

  • Codecs: CODECs aceitos pelo gateway/operadora. Não é recomendável o uso de mais de quatro CODECs para o tamanho do pacote não exceder a MTU. Esta configuração sobrescreverá a configuração de CODECs da interface destino para este PIPE.

  • Repassar From: Repassa o cabeçalho From recebido para o destino

  • Interface de Destino: Interface que enviará a chamada para o servidor SIP. Ao selecionar uma interface, o ícone

    será habilitado. podendo selecionar os servidores SIP que receberão chamadas a partir desta interface.

  • CLI Randômico: Vincula uma lista de callerid randômico ao pipe.

  • Manipulação de A: Adiciona os perfis de manipulação do número do originador previamente cadastrados

  • Manipulação de B: Adiciona os perfis de manipulação do número de destino previamente cadastrados

Uma vez o PIPE definido basta salvá-lo e carregá-lo para que a operação comece imediatamente. No softswitch basta configurar o IP e porta do pipe para enviar tráfego de forma transparente para a operadora.

Qualquer alteração feita em PIPE só entrará em vigor quando o mesmo for recarregado. IMPORTANTE: Ao recarregar as alterações, todas as chamada ativas neste PIPE serão DESLIGADAS.

Manipulações

No menu de manipulações, são cadastrados os padrões de manipulação de números de origem (identificação da chamada), números de destino, ajustes para consulta ao serviço TFPS, configuração de profiles e listas de callerid randômico.

Ao entrar no menu de manipulações, todas as manipulações cadastradas, bem como os profiles e listas de callerid randômico, serão apresentados.

As manipulações são baseadas em expressão regular, tendo uma expressão que deve ser combinada e uma regra de manipulação, que se baseia nos grupos das expressões regulares para montar o resultado.

CLI Randômico

Neste menu são cadastrados as listas de números para serem utilizadas como CallerID dinâmico nas chamadas.

Ao clicar em Adicionar, um POP UP aparecerá, onde será possível cadastrar as listas. Não há limite para a quantidade de listas cadastradas, porém cada PIPE só pode ser vinculado a uma única lista.

Neste POP UP, deve ser configurado:

  • Nome: Identificação da lista de números.

  • Método: Seleciona a forma de escolha do número na lista configurada, que pode ser;

    • Aleatório: seleciona um número de forma aleatória na lista para cada chamada

    • Sequencial: utiliza os números de forma sequencial, pela ordem que foram cadastrados, para cada chamada

  • Números: Onde a lista de números é inserida.

A lista de números pode ser inserida diretamente no campo texto do POP UP, com os números sendo separados por vírgula (,) ou importando um arquivo CSV, com os números sendo separados por quebra de linha ou vírgula (,).

O recurso de CLI Randômico possui uma inteligência de fidelização de Códigos Nacionais (CN) baseado no número discado, fazendo com que os números escolhidos para uma identificar uma determinada chamada tenha o mesmo CN do número de destino, aumentando a probabilidade de atendimento da chamada pelo receptor da mesma. 

Caso o número do destino não tenha um CN correspondente na lista de CLI Randômico, o sistema utilizará qualquer um dos números cadastrados para identificar a chamada.

Para que o sistema fidelize os CNs, é necessário que os números cadastrados estejam no formato CN+Número (4833328540, por exemplo) e que o número discado esteja no padrão E164 (Cód do País + Cód de área + Número). Caso seja necessário o uso de tech prefix com o fornecedor, se o número estiver no padrão E.164, o SBC consegue separar o prefixo do número e manter a fidelização dos números.

Suporte à CODECs

Codecs de áudio suportados pelo PGWS operando como SBC Proxy (passagem e transcodificação). Devido a limitações dos pacotes UDP em 1500 bytes, deve-se limitar o número de codecs simultâneos. Se o protocolo de transporte for TCP é possível utilizar um volume maior. 

  • SILK Skype Audio codec.

  • iLBC@30i - iLBC using mode=30 which will win in all cases.

  • Speex

  • BroadVoice.

  • Siren

  • CELT wideband.

  • DVI4@8000h@20i - IMA ADPCM 8kHz using 20ms ptime. (multiples of 10)

  • DVI4@16000h@40i - IMA ADPCM 16kHz using 40ms ptime. (multiples of 10)

  • GSM@40i - GSM 8kHz using 40ms ptime. (GSM is done in multiples of 20, Default is 20ms)

  • G722 - G722 16kHz using default 20ms ptime. (multiples of 10)

  • G726-16 - G726 16kbit adpcm using default 20ms ptime. (multiples of 10)

  • G726-24 - G726 24kbit adpcm using default 20ms ptime. (multiples of 10)

  • G726-32 - G726 32kbit adpcm using default 20ms ptime. (multiples of 10)

  • G726-40 - G726 40kbit adpcm using default 20ms ptime. (multiples of 10)

  • AAL2-G726-16 - Same as G726-16 but using AAL2 packing. (multiples of 10)

  • AAL2-G726-24 - Same as G726-24 but using AAL2 packing. (multiples of 10)

  • AAL2-G726-32 - Same as G726-32 but using AAL2 packing. (multiples of 10)

  • AAL2-G726-40 - Same as G726-40 but using AAL2 packing. (multiples of 10)

  • LPC - LPC10 using 90ms ptime

  • PCMU - G711 8kHz ulaw using default 20ms ptime. (multiples of 10)

  • PCMA - G711 8kHz alaw using default 20ms ptime. (multiples of 10)

  • L16 - L16 isn't recommended for VoIP but you can do it. L16 can exceed the MTU Rather quickly.

  • G729 - G729 in passthru mode.

  • G729- G729 in transcode mode (opcional)

  • G723 - G723.1 in passthru mode.

  • AMR - AMR in passthru mode.

  • AMR-WB (G.722.2) - AMR-WB in passthru mode.\

  • H261 - H.261 Video

  • H263 - H.263 Video

  • H263-1998 - H.263-1998 Video

  • H263-2000 - H.263-2000 Video

  • H264 - H.264 Video

  • MP4 Video passthrough.

Para os CODECs de vídeo, o sistema suporta apenas passagem, sem possibilidade de transcodificação.

O sistema permite criptografia no padrão SRTP (Secure Real Time Protocol) com troca de chaves por descrição de sessão (SDES).  Inclusive permite a conexão entre conexões criptografadas e não criptografadas.

SIPPulse Routing and Billing Solutions for SIP