/
PIPES SIP

PIPES SIP

Esta sessão trata dos pipes de chamadas saintes, ou seja, chamadas vindas de um servidor SIP. Conforme mencionado no capítulo 4, Arquitetura do SBC, os PIPES são dutos que facilitam o roteamento de chamadas no PGWS, sendo que a seleção de rota é feita através da porta de destino da sinalização.

No servidor SIP, cada pipe deve ser configurado como um novo gateway, tendo como destino o IP da interface interna do PGWS e a porta referente ao PIPE.

Ao acessar o menu de PIPES SIP, todos os pipes cadastrados são listados.:



Clicando em Adicionar, a seguinte página será apresentada:


O pipe define os seguintes parâmetros:

  • Nome: Nome de identificação do PIPE
  • Porta: Porta que selecionará o Pipe
  • Interface de Destino: Interface que enviará a chamada para o gateway
  • Endereço IP: Endereço IP do gateway/operadora
  • Username: Nome do usuário para autenticação por digest
  • Senha: Senha de autenticação por digest
  • Chamadas Simultâneas: Limite de chamadas simultâneas para o PIPE, para ilimitado basta inserir 0
  • Registar: Habilita, ou não, o registro na operadora.
  • Mídia: Normal, Proxy ou Bypass. Onde:
    • Normal: O SBC fará o tratamento de mídia, com possibilidade de transcodificação
    • Proxy: A mídia passará pelo SBC, porém o mesmo fará somente um proxy de mídia, ou seja, ele não fará nenhum tratamento.
    • Bypass: A mídia não passará pelo SBC, ela trafegará diretamente entre o servidor SIP e o gateway
  • Codecs: CODECs aceitos pelo gateway/operadora. Não é recomendável o uso de mais de quatro CODECs para o tamanho do pacote não exceder a MTU. Esta configuração sobrescreverá a configuração de CODECs da interface destino para este PIPE.
  • Usuário no From: Usuário no From Header do SIP (opcionalmente exigido pelas operadoras)
  • Domínio no From: Domínio no From Header do SIP (opcionalmente exigido pelas operadoras)
  • Proxy: IP do Proxy de saída
  • Failover: IP do servidor secundário da operadora (quando disponível)
  • Ping: Tempo entre os Pings SIP (OPTIONS) para testar a operadora. Caso o servidor da operadora não responda, ele é automaticamente desabilitado no SBC.
  • Ring Falso: Habilita o ring falso para o PIPE
  • Habilitar TFPS: Habilita a consulta ao serviço SIP Pulse TFPS para prevenção de fraudes em telefonia. Para mais informações sobre esse serviço, entre em contato com a SIP Pulse.
  • Ativar Homer: Ativa o espelhamento dos pacotes SIP para um servidor Homer, para armazenar SIP Traces. O servidor Homer deve ser configurado na aba Configurações do Sistema.
  • CPA: Habilita a análise do áudio das chamadas para análise, desligando a chamada e informando o motivo em um cabeçalho SIP. A detecção ocorre nos primeiros segundos das chamadas, a fim de evitar cobrança em uma chamada inválida.
    • FAX: Identifica sinal de portadora de FAX
    • Caixa postal: Identifica os bipes de caixa postal e secretária eletrônica
    • Ring em atendimento: Identifica o áudio de ring em chamadas que receberam a sinalização de atendimento, evitando cobrança por chamadas que ainda estão em ring.
  • Manipulação de A: Adiciona os perfis de manipulação do número do originador previamente cadastrados
  • Manipulação de B: Adiciona os perfis de manipulação do número de destino previamente cadastrados
  • Manipulação TFPS: Em caso de consulta ao serviço do TFPS, pode ser necessário fazer ajustes no número discado para entrar no padrão exigido pelo serviço. Esta opção adiciona os perfis de manipulação para o TFPS previamente cadastrados.

Uma vez o PIPE definido basta salvá-lo e carregá-lo para que a operação comece imediatamente. No softswitch basta configurar o IP e porta do pipe para enviar tráfego de forma transparente para a operadora.

Qualquer alteração feita em PIPE só entrará em vigor quando o mesmo for recarregado. IMPORTANTE: Ao recarregar as alterações, todas as chamada ativas neste PIPE serão DESLIGADAS.